terça-feira, 15 de setembro de 2009

Rotina: um obstáculo para as nossas vidas?

                                    
                        “Todo dia ela faz tudo sempre igual...”
                                                         (Chico Buarque)



Todo dia acordamos
Todo dia comemos
Todo dia dormimos...

É! Todo dia há um “sempre igual” como na música de Chico Buarque. Essa é a descrição costumeira da rotina, apontada pelo dicionário Aurélio como uma “seqüência de atos”.

Há um “sempre igual”, uma “seqüência de atos” que é uma exigência da vida. É um imperativo! Sempre dormiremos, comeremos e acordaremos enquanto houver vida.

Entretanto, há uma rotina que a vida não cobra, embora, haja uma tendência a achar o contrário. Diante dessa tendência, calamos nossos desejos, nossa sensibilidade – apagamos nosso olhar— Ora, isso não é preciso ser amortecido, podado. A custo de quê? Da vida?

Rotina e sonhos: rotina e nossa capacidade de se expressar podem e devem caminhar juntas de modo a que nossa expressão possa enriquecer essa rotina e mudar suas rotas necessárias, as quais não são obstáculos. São necessárias!



                            “...me sacode às seis horas da manhã, me sorri um sorriso pontual e me beija com a boca de hortelã”
                           (Chico Buarque)